A novela sobre o Clube Caixeiral teve mais um capítulo esta semana. A nova diretoria eleita, por meio do novo presidente da entidade, Luiz Fernando Schittler, que foi eleito em 4 de abril, entrou com uma contestação na Justiça para tentar derrubar a liminar que havia determinado que uma empresa assumisse a gestão do clube.
A nova diretoria não concorda com a versão dos quatro associados que informaram que o clube estava acéfalo, pois o mandato anterior havia acabado em 2020 e não tinha sido realizada nova eleição – ou seja, estaria sem diretoria responsável e legalmente eleita. Foi com base nessa alegação dos quatro associados que o juiz deu a liminar determinando que a empresa Francini Feversani & Cristiane Pauli Administração Judicial assumisse a gestão do Caixeiral, no início de abril, e fizesse um levantamento completo da situação da entidade.
Segundo Schittler, o clube não foi notificado ainda da decisão judicial e soube pelo Diário e a Rádio CDN que a liminar havia sido concedida. Schittler espera que o Judiciário reconheça a nova diretoria eleita e que ela possa reassumir a gestão do Caixeiral.
O presidente eleito diz que, diante da interdição do prédio por causa do desabamento do telhado, em 2018, a entidade não tem dinheiro para reconstruir a cobertura. Segundo ele, a venda é a única alternativa possível para permitir que o prédio seja reconstruído antes que ocorra algum incidente futuro.
Ele diz que uma assembleia havia aprovado a venda do clube, mas que não havia nenhuma negociação já fechada. Se a liminar for derrubada e a nova diretoria assumir o clube, Schittler diz que será chamada reunião da diretoria executiva, do conselho executivo e do conselho fiscal para analisar propostas formais de mais de um interessado em comprar e reformar o prédio.
Deni Zolin, [email protected]